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Gregory Porter é um tipo de cantor que aparece com pouca frequência. Tomou de assalto o panorama musical nos últimos anos, com os seus dois primeiros álbuns nomeados para os Grammy. Mas não é uma jovem revelação, trata-se de um músico que procurou conscientemente amadurecer antes de, já perto dos 40 anos, surgir como uma pedra no charco do jazz vocal norteamericano. Jazz e soul, melhor dizendo, géneros que se fundem com rara naturalidade na sua música. O seu segundo disco, Be Good, editado em 2012, foi incluído em inúmeras listas de melhores do ano e deu-lhe uma dimensão internacional. Porter canta as suas próprias composições, consideradas pela Downbeat como os prováveis standards de jazz deste século. A par dos textos brilhantes e composições marcadas pela emoção, é um intérprete de uma sinceridade desarmante, groove irresistível e voz virtuosa. Pela primeira vez em Portugal, apresenta o novo álbum Liquid Spirit, lançado em Setembro. Aqui, as canções são o verdadeiro fio condutor e as sonoridades de um jazz acústico tradicional ouvem-se nos arranjos e solos dos músicos que o acompanham.
2013
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