• Apresentação

    A Orquestra Barroca Casa da Música formou-se em 2006 com a finalidade de interpretar a música barroca numa perspectiva historicamente informada.


    Orquestra Barroca Casa da Música formou-se em 2006 com a finalidade de interpretar a música barroca numa perspectiva historicamente informada. Para além do trabalho regular com o seu maestro titular, Laurence Cummings, a orquestra apresentou-se sob a direcção de Rinaldo Alessandrini, Alfredo Bernardini, Amandine Beyer, Fabio Biondi, Harry Christophers, Antonio Florio, Paul Hillier, Paul McCreesh, Riccardo Minasi, Hervé Niquet, Andrew Parrott, Rachel Podger, Christophe Rousset, Dmitri Sinkovsky, Andreas Staier e Masaaki Suzuki, na companhia de solistas como Andreas Staier, Roberta Invernizzi, Franco Fagioli, Peter Kooij, Dmitri Sinkovsky, Alina Ibragimova, Rachel Podger, Marie Lys, Iestyn Davies, Rowan Pierce, Andreas Scholl, Pieter Wispelwey e os agrupamentos The Sixteen, Coro Casa da Música e Coro Infantil Casa da Música.

    Os concertos da Orquestra Barroca têm recebido a unânime aclamação da crítica nacional e internacional. Fez a estreia portuguesa da ópera Ottone de Händel e, em 2012, a estreia moderna da obra L’Ippolito de Francisco António de Almeida. Apresentou-se em digressão em Espanha (Festival de Música Antiga de Úbeda y Baeza e em Ourense), Inglaterra (Festival Handel de Londres), França (Ópera de Dijon e Festivais Barrocos de Sablé e de Ambronay), Alemanha (BASF em Ludwigshafen am Rhein), Áustria (Konzerthaus de Viena) e China (Conservatório de Música da China em Pequim), além de concertos em várias cidades portuguesas – incluindo os festivais Braga Barroca e Noites de Queluz. Ao lado do Coro Casa da Música, interpretou Cantatas de Natal, a Missa em Si menor e as Oratórias de Páscoa, de Ascensão e de Natal de Bach, Te Deum e Missa Assumpta est Maria de Charpentier, o Messias de Händel e as Vésperas de Santo Inácio de Domenico Zipoli. Em 2015 estreou-se no Palau de la Musica em Barcelona, conquistando elogios entusiasmados da crítica. Ainda no mesmo ano, mereceu destaque a integral dos Concertos Brandeburgueses sob a direcção de Laurence Cummings. Tem tocado regularmente com o cravista de renome internacional Andreas Staier, com quem gravou o disco À Portuguesa (Harmonia Mundi, 2018), que incluiu dois concertos de Carlos Seixas e foi apresentado em actuações no Porto e em digressão — Ópera de Dijon, BASF em Ludwigshafen am Rhein, Konzerthaus de Viena e Noites de Queluz em Sintra. Nas últimas temporadas, interpretou os Stabat Mater de Pergolesi e de Vivaldi, as Vésperas de Monteverdi e excertos da Arte da Fuga de Bach.

    No repertório a apresentar em 2022, destacam-se os Stabat Mater de Alessandro Scarlatti e Charpentier, a Missa de Santa Cecília de Haydn e a Ode para o Dia de Santa Cecília de Händel, além de música concertante que dá protagonismo aos solistas da Orquestra. Entre as figuras de relevo internacional com quem colabora destacam-se o prestigiado maestro e cravista alemão Andreas Staier, que regressa em duas ocasiões, o virtuoso violinista Ilya Gringolts, que interpreta um Concerto para violino de Locatelli, e as vozes premiadas de Rowan Pierce, Fernando Guimarães ou Anna Dennis.

    A Orquestra Barroca Casa da Música editou em CD gravações ao vivo de obras de Avison, D. Scarlatti, Carlos Seixas, Avondano, Vivaldi, Bach, Muffat, Händel e Haydn, sob a direcção de alguns dos mais prestigiados maestros da actualidade internacional.

     

  • Laurence Cummings

    direcção musical

    Laurence Cummings é um dos músicos mais versáteis na corrente da interpretação histórica em Inglaterra, como cravista e como maestro. É director musical da Academy of Ancient Music, do Handel Festival de Londres e da Orquestra Barroca Casa da Música. É considerado uma autoridade na música de Händel e “um dos melhores divulgadores do compositor em todo o mundo”.

    Aclamado frequentemente pelas suas interpretações sofisticadas e empolgantes nos teatros de ópera, tem-se apresentado um pouco por toda a Europa, dirigindo produções para a Ópera de Zurique (Belshazzar, King Arthur), o Theater an der Wien (Saul), a Ópera de Gotemburgo (Orfeu e Eurídice de Gluck, Giulio Cesare, Alcina e Idomeneo), o Théâtre du Châtelet (Saul) e a Ópera de Lyon (Messias). No Reino Unido é convidado regular da English Nacional Opera (Radamisto, L’Incoronazione di Poppea, Semele, Messias, Orfeu e Indian Queen), do Glyndebourne Festival (Saul, Giulio Cesare e Fairy Queen) e do Garsington Opera (L’Incoronazione di Dario, L’Olympiade e La Verita in Cimento de Vivaldi). Apresentou-se ainda no Linbury Theatre Covent Garden (Berenice e Alceste), na Opera North (L’Incoronazione di Poppea), no Buxton International Festival (Tamerlano e Lucio Silla de Mozart) e na Opera Glassworks (The Rake’s Progress). Na temporada 2020/21 organizou a última edição do Festival Internacional Händel de Göttingen na qualidade de Director Artístico, cargo que ocupou durante nove anos.

    É também um maestro experiente nas salas de concerto, sendo frequentemente convidado para dirigir orquestras de instrumentos de época e modernos, entre as quais a Academy of Ancient Music, a Orchestra of the Age of Enlightenment, o English Concert, a Handel and Haydn Society em Boston, a Orquestra Barroca da Croácia, La Scintilla (Zurique), a Juiliard 415, o Musikcollegium Winterthur, a St Paul Chamber Orchestra, as Orquestras de Câmara de Basileia, Moscovo e Escócia, e as Sinfónicas de Washington, Kansas, Jerusalém e da Rádio de Frankfurt. No Reino Unido dirigiu a Royal Northern Sinfonia, a Orquestra Hallé, a Sinfónica de Bournemouth, a Filarmónica Real de Liverpool, a Orquestra do Ulster e a Orquestra Real Nacional Escocesa.

    A sua discografia inclui gravações com Emma Kirkby e a Royal Academy of Music (BIS), Angelika Kirschlager e a Orquestra de Câmara de Basileia (Sony BMG), Maurice Steger e o English Concert (Harmonia Mundi), e Ruby Hughes e a Orchestra of the Age of Enlightenment (Chandos), bem como um ciclo de óperas e concertos gravados no Festival Internacional Händel de Göttingen (Accent). Gravou ainda numerosos discos em recital de cravo solo e música de câmara para a Naxos.

    Foi bolseiro de órgão no Christ Church em Oxford, onde se diplomou com distinção. Até 2012, foi director dos estudos de Performance Histórica na Royal Academy of Music, criando no curriculum a prática em orquestras barrocas e clássicas. É agora William Crotch Professor de Interpretação Histórica.

     

  • Músicos

    Composição Orquestra Barroca Casa da Música

    • Huw Daniel
      Concertino - Violino
    • Reyes Gallardo
      Violino
    • Ariana Dantas
      Violino
    • Bárbara Barros
      Violino
    • Cecília Falcão Coutinho
      Violino
    • César Nogueira
      Violino
    • Miriam Macaia
      Violino
    • Prisca Stalmarski
      Violino
    • Trevor McTait
      Viola
    • Raquel Massadas
      Viola
    • Filipe Quaresma
      Violoncelo
    • Vanessa Pires
      Violoncelo
    • José Fidalgo
      Contrabaixo
    • Pedro Castro
      Oboé
    • Andreia Carvalho
      Oboé
    • José Rodrigues Gomes
      Fagote
  • Obras relacionadas

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