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Conhecido como “O Grande”, para assim ser distinguido do seu tio, François Couperin era sobrinho e filho de reputados músicos parisienses, familiares a quem sucedeu na qualidade de organista da igreja de Saint Gervais com apenas 18 anos de idade. O cognome também se justifica pelo nível de excelência que alcançou, quer como intérprete de instrumentos de tecla, quer como compositor, em funções que desempenhou ao serviço de Luís XIV, o Rei Sol.
No domínio da música de câmara, merecem destaque obras como as Apoteoses de Corelli e de Lully ou Les Goûts réunis (Os gostos reunidos). Nestas obras, onde presta homenagem a grandes compositores da época, é visível uma síntese dos estilos dominantes, o francês e o italiano, sendo Couperin um músico neutro na querela entre os estilos nacionais.