-
Bruno Mantovani concluiu o curso no Conservatório Nacional Superior de Música e de Dança de Paris com cinco primeiros prémios (Análise, Estética, Orquestração, Composição e História da Música). Após participar em cursos de informática musical no IRCAM, encetou uma carreira internacional. As suas obras são tocadas pelas mais prestigiadas orquestra mundiais, desde o Concertgebouw de Amesterdão ao Carnegie Hall de Nova Iorque, passando pela Cité de la musique em Paris ou a Musikverein de Viena. Mantovani orgulha-se de colaborar regularmente com solistas como Jean-Efflam Bavouzet, Alain Billard, Jean-Guihen Queyras, Antoine Tamestit e Tabea Zimmermann, com maestros como Pierre Boulez, Riccardo Chailly, Sir Andrew Davis, Peter Eötvös, Laurence Equilbey, Gunter Herbig, Emmanuel Krivine, Susanna Mälkki, Jonathan Nott, Pascal Rophé François-Xavier Roth ou Ilan Volkov. Tem recebido diversos prémios ao longo da carreira. Recentemente foi galardoado com a Victoire de la Musique (compositor do ano 2009), o Prémio Claudio Abbado da Filarmónica de Berlim 2010, para além de receber as mais altas distinções da crítica internacional. Foi distinguido como Chevalier des Arts et Lettres em Janeiro de 2010 e desde de Setembro desse ano é Director do Conservatório Nacional Superior de Música e de Dança de Paris e mantém uma colaboração regular com a Ópera Nacional de Paris.
Apaixonado pelas relações entre a música e as outras artes, Mantovani colabora regularmente com os escritores Hubert Nyssen e Eric Reinhardt, os libretistas Christophe Ghristi e François Regnault, os cozinheiros Ferran Adrià e Mathieu Pacaud, os coreógrafos Jean-Christophe Maillot e Angelin Preljocaj, e com o cineasta Pierre Coulibeuf. No que diz respeito à sua linguagem musical, Mantovani é herdeiro da grande tradição da música erudita ocidental, acolhendo igualmente as mais diversas influências populares oriundas do jazz ou da música oriental.
2012