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Vencedor do Concurso Internacional de Direcção de Orquestra de Cadaqués em 2017, Nuno Coelho é actualmente Maestro Convidado da Orquestra Gulbenkian. Além dos vários concertos em Lisboa, durante a presente temporada estreia-se à frente da Staatsorchester de Hanôver, da Sinfónica de Barcelona e da Noord Nederlands Orkest, e regressa às Orquestras Sinfónicas da Galiza, de Castela e Leão e de Tenerife.
As duas últimas temporadas tiveram como momentos altos as estreias com a Sinfónica da Rádio Bávara, a Filarmónica da BBC, a Orquestra do Ulster, a Orquestra do Teatro Regio de Turim, a Sinfónica de Hamburgo, a Orquestra Beethoven de Bona e a Filarmónica Real de Liverpool. Enquanto “Dudamel Fellow”, dirigiu a Filarmónica de Los Angeles em diversas ocasiões, incluindo uma estreia mundial na série de concertos de música contemporânea da orquestra — “Green Umbrella”.
Maestro Assistente da Orquestra Filarmónica dos Países Baixos entre 2015 e 2017, voltou a dirigir a formação em Julho de 2018, no Concertgebouw. No mesmo Verão dirigiu a Orquestra Real do Concertgebouw como participante numa masterclass de Daniele Gatti. Como maestro assistente, teve ainda oportunidade de trabalhar com Bernard Haitink, Susanna Mälkki, Andris Nelsons, Christoph von Dohnányi e Gustavo Dudamel, entre outros.
No que respeita ao repertório operático, dirigiu La Traviata, Cavalleria Rusticana, Rusalka e Das Tagebuch der Anne Frank. Foi assistente de Marc Albrecht na produção realizada por Pierre Audi de Parsifal, para a Ópera Nacional Holandesa. Como “Conducting Fellow” do Festival de Tanglewood, em 2016 e 2017, dirigiu a orquestra do festival em várias ocasiões, incluindo a interpretação do bailado cantado Os Sete Pecados Mortais de Kurt Weill.
Nascido no Porto em 1989, Nuno Coelho estudou violino em Klagenfurt e Bruxelas, e direcção de orquestra em Zurique com Johannes Schlaefli. Recebeu o 1.º Prémio no Concurso de Direcção do Prémio Jovens Músicos da Antena 2 e foi finalista no Concurso de Jovens Maestros do Festival de Salzburgo e Nestlé. Em 2014, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2015, foi aceite no “Dirigentenforum” do Centro Alemão para a Música, que mais tarde o nomeou para a sua lista de “Maestros do Futuro”.
2020/21