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A inegável mestria musical de Andreas Staier revela¬-se na interpretação do repertório barroco, clássico e romântico em instrumentos de época. Reconhecido dentro do meio especializado e por um vasto público, Staier continua a seguir altos padrões intelectuais e artísticos não só nas obras conhecidas mas também naquelas mais negligenciadas entre o repertório para teclado.
Andreas Staier nasceu em Göttingen, em 1955, e estudou piano moderno e cravo em Hanôver e Amesterdão. Durante três anos, foi cravista do Musica Antiqua Köln, com o qual fez numerosas gravações e digressões. Como solista, toca por toda a Europa, EUA e Ásia com orquestras como Concerto Köln, Freiburger Barockorchester, Akademie für Alte Musik Berlin e Orchestre des Champs¬-Elysées em Paris.
É regularmente convidado de importantes festivais internacionais e apresenta¬-se em todas as principais salas de concerto da Europa, EUA e Japão. Em 2016, realiza digressões na América do Norte e Ásia (China, Taiwan, Hong Kong), seguindo-se em 2017 estreias na América do Sul, que incluem uma série de concertos no Brasil com a Orquestra Sinfónica do Estado de São Paulo, e o regresso aos Estados Unidos da América.
Andreas Staier toca em trio com o violinista Daniel Sepec e o violoncelista Roel Dieltiens, com quem realiza inúmeras digressões e gravará um primeiro álbum com música de Schubert, que será lançado no Outono de 2016. Toca com os pianistas Christine Schornsheim, Alexander Melnikov e Tobias Koch, o barítono alemão Georg Nigl, as violinistas Petra Müllejans e Isabelle Faust e o clarinetista Lorenzo Coppola. Tem também colaborado com as actrizes Senta Berger e Vanessa Redgrave, bem como com Anne Sophie von Otter, Alexej Lubimov e Pedro Memelsdorff. Tem uma parceria com o tenor Christoph Prégardien, com quem gravou lieder de Schubert, Schumann, Mendelssohn, Beethoven e Brahms, sob o aplauso da crítica internacional.
Artista associado na Ópera de Dijon desde Setembro 2011, Andreas Staier apresenta-se num ciclo ecléctico de programas para cravo e pianoforte, tanto em recital como em música de câmara e com orquestra. Prossegue com a sua colaboração com o compositor Brice Pauset, que inclui a estreia mundial da obra Kontra-Sonate (gravada para AEON) e a interpretação do Kontra-Concert com a Freiburger Barockorchester.
A sua extensa discografia para as editoras BMG, Teldec Classics (com a qual teve um contrato exclusivo durante sete anos) e harmonia mundi France (para a qual grava desde 2003) conquistou importantes prémios da crítica internacional. Nestes incluem¬-se um Diapason d’or por Am Stein vis¬-à¬-vis com Christine Schornsheim (Mozart), o Preis der Deutschen Schallplattenkritik 2002 e, em 2011, o Gramophone Award na categoria de Barroco Instrumental pelos concertos de C. P. E. Bach com a Freiburger Barockorchester. A gravação das Variações Diabelli foram aclamadas pela crítica: Diapason d’Or, E/Scherzo, G/Gramophone, 10/10 Classica e Disco do Mês da BBC Music Magazine. Seguiu¬-se uma selecção de obras alemãs e francesas do século XVII para cravo, ...pour passer la mélancolie, pela qual Staier recebeu o seu segundo Gramophone Award em 2013. Depois de Fantasiestücke und Variationen — o segundo volume de obras de Schuman — e de um disco dedicado a Brahms (com o clarinetista Lorenzo Coppola), lançou em Agosto de 2015 a esperada gravação dos Concertos para cravo de J. S. Bach com a Freiburger Barockorchester. Ainda na temporada 2015/16 edita um novo disco com música de Schubert para quatro mãos com o pianista Alexander Melnikov.
2015
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- Programa de Sala - Orquestra Barroca Casa da Música - 30 mai 2015
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Obras de Telemann e J.S.Bach.