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O tenor estónio Mati Turi diplomou-se na Academia de Música e Teatro da Estónia em Direcção Coral (com Ants Üleoja) e Canto (com Jaakko Ryhänen).
Para além de uma extensa actividade em concerto, a ópera tem vindo a ganhar um relevo crescente na sua carreira. Em colaboração com a Ópera de Nargen e Tönu Kaljuste, interpretou diversos papéis em óperas de Haydn (Gernando em L’isola disabitata, Ecclitico em Il mondo della luna e Rinaldo em Armida) e ainda Florestan em Fidelio de Beethoven. Cantou também Juhana em Viimeiset kiusaukset de Joonas Kokkosen (Ópera de Tampere); Cassio em Otello (Ópera de Tampere e Ópera Nacional da Estónia); Wallenberg 2 em Wallenberg de Erkki-Sven Tüür; Príncipe em Rusalka de Dvořák (Teatro Alexander de Helsínquia). Em concerto, cantou Dido e Eneias de Purcell (Marinheiro), Les Palladins de Rameau e Nixon In China de Adams (Mao).
Em 2010, Mati Turi estreou-se na Ópera Nacional Finlandesa como Paul em Die tote Stadt de Korngold, e foi pela primeira vez Siegfried na Nationale Reisopera (2011). Em 2012, no Festival de Ópera de Longborough e na Nationale Reisopera, retomou a personagem de Siegried, desta vez n’O Crepúsculo dos Deuses. Em 2013, apresentou-se na Ópera Nacional da Estónia com Tanhäuser, na Ópera de Chemnitz com Parsifal e na Opera North com Seigfried. Em 2014 cantou o papel de Andrey Khovansky na Ópera Estatal de Estugarda. Em 2015 interpreta Ismaele em Nabucco (Ópera de Tampere) e Erik no Navio Fantasma (Opera North).