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  • 1. Prélude

    2. Aragonaise

    3. Intermezzo

    4. Séguedille

    5. Les Dragons d'Alcala

    6. Les Toréadors

    Composta em 1873-74, com base no romance homónimo do escritor Prosper Mérimée, a ópera Carmen de Georges Bizet foi recebida com indiferença e hostilidade pelo público e pela crítica parisiense aquando da sua estreia, a 3 de Março de 1875, na Opéra-Comique de Paris. A ópera decorre em Sevilha, por volta de 1820, e conta a história de amor e ciúme entre uma cigana aventureira, Carmen, e um soldado desertor, Don José. A crueldade e o realismo do libreto chocou o público da Opéra-Comique que estava habituado assistir a óperas com temáticas mais ligeiras. À medida que a Carmen foi sendo levada à cena nos diversos teatros europeus, o público foi apreciando cada vez mais a extraordinária veia melódica e o absolutamente notável domínio da orquestração de Georges Bizet, tornando a obra numa das óperas mais populares de todos os tempos.

    A Suite n.º 1, escrita por Ernest Giraud logo após a morte de Bizet, não é mais do que um arranjo para orquestra dos principais temas da Carmen. Abre com um curto Prelúdio onde o autor cita o tema associado ao encanto da protagonista da ópera, um tema sinistro que pressagia tragédia. Segue-se a Aragonesa, uma dança utilizada por Bizet na abertura do 4º e último acto da ópera para criar um ambiente festivo no exterior da Praça de Touros de Sevilha, antes da tourada. No Intermezzo que constitui o terceiro número desta suite sobressaem diversas melodias arrebatadoras interpretadas por diferentes instrumentos – flauta, clarinete, corne inglês, oboé – e acompanhadas pelos arpejos da harpa. A Seguidilha é um arranjo para orquestra da ária do final do 1º acto, onde Carmen seduz Don José para que ele a liberte da cadeia. Les dragons d’Alcala é uma marcha em compasso binário, que na ópera abre o 2º acto, composta para descrever o ambiente da taberna que oscila entre o turbulento, por causa dos contrabandistas e dos toureiros, e o sedutor com a presença de Carmen e das amigas Frasquita e Mercedes. A Suite termina com um tutti orquestral a interpretar a canção do toureiro Escamillo, Les Toréadors, uma canção vibrante a transbordar de salero espanhol, que é o tema de abertura da ópera.

    A partitura pede uma orquestra formada por flautim, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, percussão, harpa e cordas.

     


    Ana Maria Liberal

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