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O ruído da televisão incomoda. O zapping frenético à procura de algo que seja possível suportar por mais de dois minutos (talvez dois e meio!) corrói e baralha a nossa percepção minimamente lúcida do real. Instala‑se o supérfluo, o banal e os vários pseudo‑qualquer‑coisa, numa tentativa de criar um escape ilusório a uma realidade possivelmente sombria. Consome‑se sem pensar duas vezes nem questionar. Consome‑se porque sim!
Igor C. Silva, 2013