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Jorge Cruz passou as últimas décadas a lutar pela dignificação da canção portuguesa, convidando as novas tendências a encontrar-se com as suas raízes culturais num despreconceituoso desbravar de caminhos. As bandas que formou – dos Superego aos Diabo na Cruz – uniram o legado da música tradicional portuguesa às referências anglo-saxónicas, dentro de um espírito DIY. Escreveu para outras vozes, como Ana Moura, Gisela João, Ana Bacalhau, Cristina Branco ou Amor Electro e, a solo, expressou as encruzilhadas da alma, entre a timidez lo-fi e uma faceta de cantor romântico e filosófico. Regressa agora aos palcos, na Casa da Música, com temas da sua já vasta discografia, algumas versões e surpresas indiciadoras de um novo disco a caminho.
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