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Francis Poulenc, músico de uma geração posterior a Claude Debussy, abordou a composição coral de uma forma mais consistente. Nascido e criado em Paris, num ambiente familiar que valorizava e cultivava a prática musical, Poulenc desde cedo contactou com obras de compositores como J. S. Bach ou W. A. Mozart. Após ter destruído os seus primeiros esboços ao nível da composição com apenas quinze anos de idade, Poulenc assistiu à estreia de uma obra sua em público (Rapsodie nègre, dedicada a Erik Satie) três anos mais tarde, no Théâtre du Vieux Colombier, em Paris. A grande criatividade patente ao longo do seu percurso profissional esteve sempre associada a uma profunda complexidade emocional, marcada pela sucessão de ciclos depressivos com fases de vívido entusiasmo.