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Stefan Blunier tornou-se maestro titular da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música no início de 2021. Para além dos seus compromissos no Porto, a temporada 2021/22 leva-o a dirigir a Orquestra da Suíça Romanda, a Sinfónica de Berna, a Orquestra Estatal de Darmstadt, a Sinfónica da Ópera de Toulon e a Sinfónica de Singapura. Regressa à Deutsche Oper am Rhein com Macbeth de Verdi.
Depois do grande sucesso que foi a nova produção de Wozzeck de Berg,no Grand Théâtre de Genève, em 2017, Blunier foi imediatamente convidado para uma nova produção de O Barão Cigano. Dirigiu depois Lohengrin na Ópera de Frankfurt, onde foi também bem-sucedido com Daphne, Tristão e Isolda e Carmen. É convidado frequente da Ópera Alemã de Berlim, onde se apresentou recentemente com Carmen, Salomé e O Morcego. Dirigiu Diálogos das Carmelitas de Poulenc na Ópera Estatal de Hamburgo, Os Contos de Hoffmann na Den Norske Opera (Oslo) e na Komische Oper (Berlim), e ainda uma nova produção de Der ferne Klang de Schreker na Ópera Real Sueca.
Com produções como Der Golem de Eugen d’Albert e Irrelohe de Schreker, Stefan Blunier ajudou a Orquestra Beethoven e a Ópera de Bona a conquistarem prestígio para lá da sua região, durante o período em que foi director geral de música da cidade, até 2016. Ambas as óperas foram editadas pela Dabringhaus & Grimm e receberam vários prémios: ECHO 2011 (Golem) e 2012 (Irrelohe), bem como o Prémio da Crítica Discográfica Alemã 2012 (Irrelohe). O seu trabalho com esta orquestra incluiu a gravação de uma impressionante discografia, com obras raramente apresentadas de Anton Bruckner, Franz Liszt e Franz Schmidt, bem como a criação de um ciclo dedicado a Beethoven.
Como maestro de ópera, Stefan Blunier tem-se apresentado em cidades como Munique, Hamburgo, Leipzig, Estugarda, Montpellier, Oslo, Berna e Londres. Como convidado, dirigiu praticamente todas as orquestras sinfónicas das rádios alemãs, a Orquestra da Gewandhaus de Leipzig, a Sinfónica de Duisburg, o Frankfurt Museumskonzerte e muitas orquestras da Dinamarca, da Bélgica, do Extremo Oriente, da Suíça e de França. Mais recentemente, dirigiu a Sinfónica NHK (Japão), a Sinfónica Escocesa da BBC, a Sinfónica Nacional da Irlanda, a Filarmónica de Estugarda, a Sinfónica do Porto Casa da Música, as Filarmónicas de Rheinland-Pfalz e do Sul da Holanda, a Orquestra da Rádio Norueguesa e a Century Symphony Orchestra de Osaka. Paralelamente aos seus compromissos em Bona, foi maestro convidado principal da Orquestra Nacional da Bélgica (2010 2013).
Natural de Berna (Suíça), Stefan Blunier estudou piano, trompa, composição e direcção de orquestra em Berna e na Escola Superior Folkwang, em Essen. É fundador do Ensemble für Neue Musik Essen. Depois das bem-sucedidas participações nos Concursos de Direcção de Besançon e Malko, foi nomeado maestro titular associado em Mannheim e director musical e maestro titular em Darmstadt (2001-2008), antes de assumir o seu mandato como director geral de música da Ópera e da Orquestra Beethoven de Bona (2008-2016).
2022
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