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Joseph Swensen é Director Artístico da NFM Leopoldinum Orchestra (Wrocław), Maestro Emérito da Orquestra de Câmara Escocesa e Maestro Convidado Principal da Orquesta Ciudad de Granada. Foi Maestro Convidado Principal e Consultor Artístico da Orquestra de Câmara de Paris (2009-2012), e Maestro Principal da Orquestra de Câmara da Escócia (1996-2005) e da Ópera de Malmö (2005-2011). Conhecido por estabelecer relações sólidas com orquestras, colabora regularmente com as formações que lhe são mais próximas: a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Nacional de Gales/BBC e a Sinfónica de Navarra.
Durante os nove anos em que trabalhou com a Orquestra de Câmara Escocesa, realizou com esta várias digressões aos EUA, ao Reino Unido, à Europa e ao Extremo Oriente, tendo actuado no Mostly Mozart Festival em Nova Iorque, nos Festivais de Tanglewood e Ravinia, no BBC Proms, no Barbican e no Concertgebouw de Amesterdão. Dirigiu aclamadas produções de óperas menos encenadas enquanto Maestro Titular da Ópera de Malmö, na Suécia.
Antes de se ter iniciado como maestro em meados dos anos 90, Swensen desenvolveu uma bem-sucedida carreira de violinista, tocando como solista junto das orquestras e dos maestros mais prestigiados do mundo. Como artista exclusivo BMG Classics, gravou os Concertos para violino de Beethoven (com André Prévin e a Royal Philharmonic) e de Sibelius (com Jukka Pekka Saraste e a Sinfónica da Rádio Finlandesa).
O grande interesse de Joseph Swensen pela arte de tocar e dirigir em simultâneo levou-o a criar, com a Orquestra de Câmara de Paris, a primeira Paris Play-Direct Academy (2011). Estende o repertório enquanto maestro-solista para lá do período Clássico, interpretando concertos para violino de compositores como Brahms, Barber e Prokofieff. Com a Orquestra de Câmara Escocesa, gravou uma série de Concertos para violino de Brahms, Mendelssohn e Prokofieff (2.º), para a Linn Records.
Músico multifacetado, Swensen é um compositor e orquestrador muito activo. A sua orquestração das Cinco canções sem palavras (1920) de Prokofieff está publicada pela Boosey & Hawkes; e a Signum gravou a Sinfonia em Si (2007), uma orquestração da raramente apresentada versão de 1854 do Trio op. 8 de Brahms. A sua obra inclui ainda orquestrações do Quarteto em Sol menor de Nielsen (Quatro andamentos para orquestra, 1888) e arranjos para orquestra de cordas do Quarteto op. 131 de Beethoven e do Quarteto de Debussy – que gravou com a NFM Leopoldinum. As suas composições mais aclamadas são Shizue (2001) para shakuhachi e orquestra e a Sinfonia-Concertante para trompa e orquestra (The Fire and the Rose, 2008), bem como Sinfonietta (2017) para cordas e sintetizador.
Joseph Swensen é um pedagogo muito procurado, ensinando direcção, violino e música de câmara no Conservatório Real da Escócia em Glasgow. Americano com ascendência norueguesa e japonesa, Swensen nasceu em Hoboken, Nova Jérsia, e cresceu em Harlem, Nova Iorque.
2020/21
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