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Steven Osborne é um dos mais aclamados músicos britânicos, cujas interpretações inspiradas e idiomáticas de repertório diverso demonstram uma enorme profundidade musical. Entre os inúmeros prémios que conquistou, destacam-se o de Instrumentista do Ano da Royal Philharmonic Society e dois Prémios Gramophone. As suas residências artísticas no Wigmore Hall de Londres, no deSingel de Antuérpia, no Festival Internacional de Música de Bath, na Orquestra Sinfónica Cidade de Birmingham e na Orquestra Nacional Real Escocesa são um testemunho da reverência que lhe é devida. As suas gravações mais recentes para a Hyperion — as Sonatas de Guerra de Prokofieff e obras francesas para duo de pianos com Paul Lewis — foram ambas nomeadas para os Prémios Gramophone.
Os seus recitais são unanimemente aclamados pelo público e pela crítica. Centra a temporada 2021/22 em obras de Debussy e Rachmaninoff, preparando as suas próximas gravações. Apresentou-se em recital nos palcos mais prestigiados do mundo, incluindo a Konzerthaus de Viena, o Concertgebouw de Amesterdão, a Philharmonie de Berlim, a Elbphilharmonie de Hamburgo, o Suntory Hall de Tóquio e o Kennedy Center de Washington, sendo também convidado regular do Lincoln Center e do Wigmore Hall.
Tem-se apresentado em concerto com algumas das mais renomadas orquestras de todo o mundo. Tocou recentemente com a Orquestra Sinfónica Alemã de Berlim, a Orquestra Sinfónica da Rádio de Viena, a Filarmónica de Oslo, a Nacional da Rádio Dinamarquesa, a Sinfónica de Londres, a Filarmónica Real de Estocolmo, a Sinfónica Nipónica Yomiuri, a Orquestra de Câmara Australiana e a Sinfónica de St. Louis, e nos festivais de Música de Aspen e Mostly Mozart (Lincoln Center), com repertório abrangente desde Mozart, Beethoven, Brahms, Ravel, Rachmaninoff, Chostakovitch e Messiaen até Tippett, Britten ou Julian Anderson. Este último dedicou ao pianista o seu Concerto para piano de 2017. Em 2021/22, Steven Osborne é Artista em Residência na Orquestra Sinfónica de Antuérpia, interpretando Brahms com Elim Chan e Beethoven com Philippe Herreweghe; e solista convidado das Sinfónicas de Seattle, Utah, Galiza, Porto Casa da Música, Nacional Escocesa, Bournemouth e Cidade de Birmingham.
Em 2022 continua a gravar música francesa, lançando obras a solo de Debussy — o seu 32.º registo para a Hyperion. O seu contrato de exclusividade com esta editora, desde 1998, deu origem a múltiplas gravações premiadas no Reino Unido, em França, na Alemanha e nos Estados Unidos da América, incluindo dois Prémios Gramophone, três Prémios da Crítica Discográfica Alemã e um Choc da revista Classica. Teve discos nomeados como “Escolha do Editor” pela Gramophone e “Álbuns do Ano” pelos jornais Daily Telegraph, Guardian, Times e Sunday Times. As suas gravações abrangem uma grande variedade de compositores, incluindo Beethoven, Schubert, Debussy, Ravel, Liszt, Stravinski, Prokofieff, Rachmaninoff, Medtner, Messiaen, Britten, Tippett, Crumb e Feldman.
Steven Osborne ganhou o 1.º prémio nos prestigiados Concursos Clara Haskil (1991) e Internacional de Naumburg (1997). Natural da Escócia, estudou com Richard Beaucamp na Escola de Música St. Mary, em Edimburgo, e com Renna Kellaway no Northern College of Music, em Manchester. É Professor Convidado na Royal Academy of Music e no Conservatório Real Escocês, Patrono do Festival Lammermuir e Membro da Royal Society de Edimburgo.
2022