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José Soares iniciou os estudos musicais na Sociedade Filarmónica Santanense, no concelho da Figueira da Foz, prosseguindo-os no Conservatório de Música David de Sousa da Figueira da Foz, com José Firme; na Escola Profissional de Música de Espinho (EPME), com Francisco Ferreira, Gilberto Bernardes e Fernando Ramos; e na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), na classe de saxofone jazz de Mário Santos, tendo também a oportunidade de trabalhar com Nuno Ferreira, José Pedro Coelho, Abe Rábade, Michael Lauren e Paulo Perfeito, entre outros.
Ao longo do seu percurso musical frequentou masterclasses e workshops com diferentes artistas tais como: Dick Oatts, Chris Cheek, Mark Turner, Chris Lightcap, Kendrick Scott, Phil Markowitz, Tony Malaby, Aaron Parks, Danilo Perez e Ralph Alessi. Lidera o seu quarteto em Portugal, com Mané Fernandes, Francisco Brito e Marcos Cavaleiro. Os seus outros projectos em Amesterdão contam com a participação de Fuensanta Mendez (México) e Alistair Payne (Escócia), no trio Perselí; o pianista Harmen Fraanje (ECM Records) e a baterista coreana Sun Mi Hong em Fraanje/Soares/Hong; Joris Roelofs, Jort Terwijn, Giacomo Camiletti e Youngwoo Lee em Quinteto. Além dos seus projectos, é membro integrante de várias formações, em Portugal e no estrangeiro, em diversos estilos musicais: Guy Salamon Group, Youngwoo Lee Quartet, Pedro Melo Alves’ Omniae Ensemble, AXES de João Mortágua, Mané Fernandes Quintet, Liquid Identities, Adrian Moncada Sextet, Jeffery Davis Quinteto (For Mad People Only), H V I T de João Grilo, Eduardo Cardinho Quinteto (Black Hole) e Old Mountain, entre outros.
Entre as colaborações especiais de Soares premiadas pela crítica, destacam-se as seguintes: vencedor do melhor disco de jazz português (Jazz Logical, 2015) com o Ensemble Super Moderne; melhor disco de jazz português (Jazz.pt 2017) com Pedro Melo Alves’ Omniae Ensemble; melhor disco nacional com João Mortágua’ AXES (JazzLogical, 2017); vencedor do Keep an Eye Records (2018) com o Guy Salamon Group (Amesterdão); finalista do Keep an Eye Foundation com Liquid Identities (Amesterdão, 2019). Em Dezembro de 2019, José Soares apresentou-se em nome próprio (a convite da Associação Porta-Jazz, Porto) ao lado de Harmen Fraanje e Joris Roelofs. Foi solista convidado (Novembro de 2018) da Orquestra de Jazz de Matosinhos, da Orquestra de Jazz de Espinho com Hermeto Pascoal e da Orquestra Clássica de Espinho.
2021/22