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Apresentação
Desde a sua formação, em 2000, o Remix Ensemble apresentou, em estreia absoluta, mais de 90 obras e foi dirigido por alguns dos maestros mais relevantes da cena internacional.
Desde a sua formação, em 2000, o Remix Ensemble apresentou, em estreia absoluta, mais de 90 obras e foi dirigido por alguns dos maestros mais relevantes da cena internacional como Peter Rundel, Peter Eötvös, Heinz Holliger, Reinbert de Leeuw, Emilio Pomàrico, Ilan Volkov, Matthias Pintscher, Franck Ollu, Baldur Brönnimann, Olari Elts, entre outros. Stefan Asbury foi o primeiro maestro titular do Remix Ensemble.
No plano internacional, o Remix Ensemble apresentou-se nas mais prestigiadas salas e festivais europeus como Paris, Viena, Berlim, Colónia, Zurique, Hamburgo, Donaueschingen, Antuérpia, Bruxelas, Milão, Budapeste, Estrasburgo, Amesterdão, Witten, Roterdão, Luxemburgo, Huddersfield, Orleães, Bourges, Toulouse, Reims, Norrköping, Barcelona, Madrid, Valência, Ourense, incluindo festivais como Wiener Festwochen e Wien Modern (Viena), Agora (IRCAM — Paris), Printemps des Arts (Monte Carlo), Musica Strasbourg e Donaueschinger Musiktage. Foi a primeira orquestra portuguesa a apresentar-se na Elbphilharmonie de Hamburgo, a 22 de Setembro de 2020.
Entre as obras interpretadas em estreia mundial, incluem-se encomendas a Wolfgang Rihm, Georg Friedrich Haas, Wolfgang Mitterer, Francesco Filidei e Daniel Moreira, além de obras de Pascal Dusapin, Georges Aperghis e Peter Eötvös. Fez ainda as estreias mundiais das óperas Philomela de James Dillon (Porto, Estrasburgo e Budapeste), Das Märchen de Emmanuel Nunes (Lisboa), Giordano Bruno de Francesco Filidei (Porto, Estrasburgo, Reggio Emilia e Milão) e da nova produção da ópera Quartett de Luca Francesconi (Porto e Estrasburgo) com encenação de Nuno Carinhas. Apresentou um projecto cénico sobre A Viagem de Inverno de Schubert na reinterpretação de Hanz Zender, também com encenação de Nuno Carinhas. O projecto Ring Saga, com música de Richard Wagner adaptada por Jonathan Dove e Graham Vick, levou o Remix Ensemble em digressão por grandes palcos europeus. Nas últimas temporadas estreou em Portugal obras de Emmanuel Nunes, Harrison Birtwistle, Peter Eötvös, James Dillon, Georg Friedrich Haas, Magnus Lindberg, Luca Francesconi, Philippe Manoury, Wolfgang Mitterer, Thomas Larcher, Christophe Bertrand, Oscar Bianchi, Philip Venables e inúmeras obras de compositores portugueses de várias gerações.
Na temporada de 2020, o Remix Ensemble assinalou o seu 20.º aniversário com a estreia mundial do Requiem de Francesco Filidei, uma encomenda da Casa da Música em parceria com o Ensemble intercontemporain e o ensemble vocal Les Métaboles. Apresentou obras de Phillipe Manoury ao lado dos prestigiados solistas Ashot Sarkissjan e Nicolas Hodges, e uma obra de Hugues Dufourt com o pianista Pierre-Laurent Aimard. Fez ainda a estreia mundial de uma banda sonora de Igor. C. Silva para um clássico do cinema mudo português, encomendada pela Casa da Música em parceria com a Philharmonie du Luxembourg.
O Remix tem dezoito discos editados com obras de Pauset, Azguime, Côrte-Real, Peixinho, Dillon, Jorgensen, Staud, Nunes, Bernhard Lang, Pinho Vargas, Mitterer, Karin Rehnqvist, Dusapin, Francesconi, Unsuk Chin, Schöllhorn, Aperghis e Eötvös. A prestigiada revista londrina de crítica musical Gramophone incluiu o CD com gravações de obras de Pascal Dusapin, pelo Remix Ensemble e pela Sinfónica do Porto Casa da Música, na restrita listagem de Escolha dos Críticos do Ano 2013.
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Peter Rundel
direcção musical
Peter Rundel é um dos maestros mais requisitados pelas principais orquestras europeias, graças à profundidade da sua abordagem a partituras complexas de todos os estilos e épocas, a par da sua criatividade interpretativa.
É regularmente convidado para dirigir a Orquestra da Rádio Bávara e as Sinfónicas das Rádios NDR, WDR e SWR. Colaborou recentemente com as Filarmónicas de Helsínquia, da Radio France e do Luxemburgo, a Orquestra Nacional de Lille, a Orquestra do Maggio Musicale Fiorentino, a Orquestra do Teatro de Ópera de Roma e as Sinfónicas de Viena e da Rádio de Frankfurt. Na Ásia, dirigiu a Metropolitana de Tóquio e a Sinfónica de Taipé.
Na temporada 2020/21, foi convidado pelo Musikfest Berlin para dirigir o Ensemble Musikfabrik. Além dos compromissos com a Sinfónica da Rádio Bávara, a Sinfónica do Porto Casa da Música e a Basel Sinfonietta, celebrou o 20.º aniversário do Remix Ensemble Casa da Música, realizando um concerto na Elbphilharmonie de Hamburgo. A sua agenda para 2021 incluía a estreia da nova peça de teatro musical de Isabel Mundry, Im Dickicht, no Festival Schwetzinger SWR — adiada para 2023.
Peter Rundel dirigiu estreias mundiais de produções de ópera na Ópera Alemã de Berlim, na Ópera Estatal da Baviera, no Festwochen de Viena, no Gran Teatre del Liceu, no Festival de Bregenz e no Schwetzinger SWR Festspiele, trabalhando com encenadores prestigiados como Peter Konwitschny, Philippe Arlaud, Peter Mussbach, Heiner Goebbels, Carlus Padrissa (La Fura dels Baus) e Willy Decker. O seu trabalho em ópera inclui o repertório tradicional e também produções de teatro musical contemporâneo inovador como Donnerstag do ciclo Licht de Stockhausen, Massacre de Wolfgang Mitterer e as estreias mundiais das óperas Nacht e Bluthaus de Georg Friedrich Haas, Ein Atemzug — die Odyssee de Isabel Mundry e Das Märchen e La Douce de Emmanuel Nunes. A produção espectacular de Prometheus, que Rundel dirigiu na Ruhrtriennale, foi premiada com o Carl-Orff-Preis em 2013. Em 2016 e 2017, dirigiu De Materie de Heiner Goebbels no Armory Hall de Nova Iorque e no Teatro Argentino La Plata, uma produção que estreou na Ruhrtriennale em 2014. Com a estreia mundial de Les Bienveillantes de Hèctor Parra, encenada por Calixto Bieito, apresentou-se pela primeira vez na Ópera da Flandres, em 2019.
Natural de Friedrichshafen (Alemanha), Peter Rundel estudou violino com Igor Ozim e Ramy Shevelov, e direcção com Michael Gielen e Peter Eötvös. Foi violinista do Ensemble Modern, com o qual mantém uma relação próxima como maestro. Tem desenvolvido colaborações regulares com o Klangforum Wien, o Ensemble Musikfabrik, o Collegium Novum Zürich, o Ensemble intercontemporain e o Asko|Schönberg Ensemble. Foi director artístico da Filarmónica Real da Flandres e o primeiro director artístico da Kammerakademie de Potsdam. Em 2005 foi nomeado maestro titular do Remix Ensemble Casa da Música.
Profundamente comprometido com o desenvolvimento e a promoção de jovens talentos musicais, fundou no Porto a Academia de Verão Remix Ensemble dedicada a jovens músicos e maestros. Além de orientar as suas próprias masterclasses de direcção na região da Baviera, é regularmente convidado para leccionar em cursos internacionais.
Peter Rundel recebeu numerosos prémios pelas suas gravações de música do século XX, incluindo o prestigiante Preis der Deutschen Schallplattenkritik, o Grand Prix du Disque, o ECHO Klassik e uma nomeação para o Grammy.
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Músicos
Composição Remix Ensemble Casa da Música
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Angel Gimeno
Violino
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Ashot Sarkissjan
violino - Violino
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Trevor McTait
Viola
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Oliver Parr
violoncelo - Violoncelo
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Filipe Quaresma
Instrumentista convidado - Violoncelo
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António Augusto Aguiar
Contrabaixo
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Stephanie Wagner
Flauta
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Victor Pereira
Clarinete
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Ricardo Alves
Instrumentista convidado - Clarinete
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Roberto Erculiani
Fagote
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Nuno Vaz
Trompa
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Ales Klancar
Trompete
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Ricardo Pereira
Trombone
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Adélio Carneiro
Instrumentista convidado - Tuba
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Mário Teixeira
Percussão
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Manuel Campos
Percussão
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Jonathan Ayerst
Piano
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Vítor Pinho
Instrumentista convidado - Piano
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Carla Bos
Instrumentista convidado - Harpa
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Obras relacionadas
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Documentos
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- O fogo, o gelo e as emoções que lhes associamos - Diário de Notícias - 17 jan 2015
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Crítica do Diário de Notícias ao concerto 17 Janeiro do Remix Ensemble com Helmut Lachenmann(narrador), Magdalena Anna Hofman (soprano) e Jeff Martin (tenor).
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- Velhos recursos inesgotáveis - Público - 16 jan 2015
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Crítica do Público ao concerto 16 Janeiro com Pedro Burmester (piano) e Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.
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