Sala Suggia
- Danças Ocultas e Orquestra Filarmonia das Beiras

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Danças Ocultas e Orquestra Filarmonia das Beiras
Convidados: Dead Combo, Carminho, Rodrigo Leão
O acordeão diatónico – em Portugal conhecido por concertina – é um instrumento concebido na primeira metade do século XIX, e depois aperfeiçoado por diversos construtores europeus, que hoje ecoa memórias de uma outra vivência do espaço musical: um tempo anterior ao disco, à rádio. Continua, porém, a ser uma máquina de construir sonhos; e, por conseguinte, de inventar futuros possíveis, de fazer sentidos.
Em Maio de 1989 Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel começaram por organizar-se em torno de um sonho: o de desenvolverem as aptidões da execução enquanto investigavam as possibilidades de afastar o instrumento do folclore tradicional, acatando o que então era entendido como a “vontade da concertina”, mas fazendo para ela uma música nova.
O desenvolvimento deste processo foi consolidando uma estética musical muito próxima do universo clássico da "música de câmara", pequena formação instrumental, acústica, com cada instrumento a desempenhar uma função musical.
No entanto o uso deste instrumento, conotado com o meio tradicional, terá condicionado a inclusão da proposta artística, tendencialmente, em circuitos da World Music.
Neste sentido, a junção com uma Orquestra de Cordas, a Orquestra Filarmonia das Beiras, sendo inédita para Danças Ocultas, é natural e vem evidenciar o carácter universal da proposta artística: entre o passado e o futuro: ou seja, produzindo sentido, em diálogo com a estética contemporânea.
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Danças Ocultas
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