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Foi há dez anos que as Pussy Riot surpreenderam o mundo, ao serem presas por actuarem na Catedral de Cristo Salvador, em Moscovo, escandalizando a Igreja Ortodoxa, cujo apoio a Putin já haviam denunciado. Três jovens deste colectivo russo de arte e protesto foram acusadas de “hooliganismo motivado por ódio religioso”, tendo Yekaterina Samutsevich sido libertada ao fim de um par de meses, enquanto Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina permanceriam quase dois anos atrás das grades. O processo teve repercussões a nível mundial e gerou um fenómeno de popularidade. Pelo tempo fora o grupo foi gravando vários vídeos, sempre com carga política e numa atitude de guerrilha punk rock (“Putin Will Teach You To Love The Motherland”, “I Can’t Breathe”, “Organs” ou “Make America Great Again”, entre outros), além de se desdobrar em performances, conferências, concertos e espectáculos teatrais.
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