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  • Wolfgang Rihm nasceu a 13 de Março de 1952 em Karlsruhe, uma cidade perto das fronteiras francesa e suíça, a um passo de Estrasburgo e Basel. Aí continua a viver, num apartamento preenchido por livros e partituras, mas também por pinturas de artistas contemporâneos. É compositor, professor de composição na Academia de Música da sua cidade e musicólogo notável com vários livros publicados. Faz parte igualmente de comités influentes na Alemanha.

    O seu conhecimento de música é vasto, mas parece dominar também áreas como a literatura, pintura, arquitectura e filosofia, às quais recorre livremente como fontes de inspiração. As suas composições, que ultrapassam já as 400 obras, são um autêntico universo. Escreveu ‘nova música’, como frequentemente se designa, e alguns dos seus títulos tornaram-se emblemáticos na história da música do pós-guerra. Solistas, grupos de câmara e orquestras programam estas obras sistematicamente, que se tornaram parte do repertório. Igualmente importantes são as composições que cumprem a herança da música dos séculos passados: oratórias com Bach como ponto de referência, peças orquestrais de sonoridade e gesto brahmsiano, música de câmara baseada em Schumann. É um dos compositores de canções mais destacados da actualidade e os seus quartetos de cordas são apresentados frequentemente em ciclos por inúmeros grupos.

    Quando contava apenas 25 anos de idade, emergiu a ópera de câmara Jakob Lenz, que se tornou provavelmente a obra de música teatral contemporânea mais frequentemente produzida na Alemanha. Foi seguida por uma série de óperas em grande escala, bem como uma obra de música experimental para teatro. Rihm é um compositor que coloca um ponto de interrogação gigante sobre tudo aquilo que faz. Cada nova obra é uma resposta à questão levantada pela peça anterior. Tornam-se ciclos de obras, famílias de peças que formam uma rede com outros ciclos e peças individuais. Se considerarmos que é também um desenhador notável e se lermos o poema que escreveu para/sobre o concerto para trompete Marsyas, teremos que admitir que Wolfgang Rihm é de facto uma personalidade impressionante.


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