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Clarinetista, compositor e maestro, Jörg Widmann é um dos artistas mais versáteis e fascinantes da sua geração. Na temporada de 2014/15, toca como solista com orquestras como a Staatskapelle Berlin, Filarmónica de Hamburgo, Sinfónica de Bamberg, Sinfónica Alemã de Berlim, Sinfónica SWR de Baden-Baden e Freiburg, Orquestra Gürzenich de Colónia e Filarmónica de Helsínquia. A Orquestra de Cleveland, dirigida por Franz Welser-Möst, escolheu a música de Widmann para foco da sua grande digressão europeia. Yefim Bronfman e a Filarmónica de Berlim, sob direcção de Sir Simon Rattle, realizaram recentemente a estreia mundial do seu primeiro concerto para piano.
Widmann prossegue a sua colaboração com a Sinfónica de Bamberg como seu Compositor em Residência. Como músico de câmara, apresenta-se no Festival Ultraschall em Berlim, Wigmore Hall em Londres, Tonhalle de Zurique, Ópera Nacional de Paris, Laeizhalle de Hamburgo, Concertgebouw de Amesterdão, Konzerthaus de Viena, Toppan Hall em Tóquio e Lincoln Center em Nova Iorque, colaborando com solistas e ensembles como András Schiff, Elisabeth Leonskaja, Tabea Zimmermann, Carolin Widmann, Daniel Barenboim e o Quarteto Hagen.
Continua como Maestro Convidado Principal da Orquestra de Câmara Irlandesa, sem deixar de estender o âmbito das suas actividades como maestro, dirigindo esta temporada um programa com a Orquestra de Câmara de Londres, entre outras colaborações.
Como clarinetista, Widmann estudou com Gerd Starke e Charles Neidich e toca regularmente com grandes orquestras de todo o mundo, tendo trabalhado com maestros como Christoph von Dohnányi, Sylvain Cambreling, Christoph Eschenbach, Kent Nagano e Franz Welser-Möst. Vários concertos para clarinete lhe têm sido dedicados ou escritos para si, por compositores como Wolfgang Rihm (Musik für Klarinette und Orchester, 1999) e Aribert Rfeimann (Cantus, 2006). Sucedeu a Dieter Klöcker como professor de clarinete na Escola Superior de Música de Freiburg, onde é também professor de composição.
Jörg Widmann estudou composição com Kay Westermann, Wilfried Hiller e Wolfgang Rihm. As suas obras têm sido repetidamente premiadas e os seus quartetos de cordas conquistaram um lugar de relevo no repertório contemporâneo de música de câmara.
É membro do instituto Wissenschaftskollegs zu Berlin, da Academia de Belas Artes da Baviera e, desde 2007, da Academia Livre das Artes de Hamburgo e da Academia Alemã de Artes Plásticas. Vive e trabalha em Freiburg e Munique.
Artista em Residência 2019
2015