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Martin André apresenta-se com igual à-vontade nos teatros de ópera e nas salas de concerto de todo o mundo. Prossegue com afinco o trabalho com o Artisti con Brio, formação que fundou e que apresenta projectos especiais em toda a Europa.
Depois de estudar violino e piano na Yehudi Menuhin School, prosseguiu os estudos musicais na Universidade de Cambridge e estreou-se profissionalmente a dirigir Aida na Ópera Nacional de Gales, em 1982. Tem trabalhado regularmente em países como Áustria, Canadá, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Israel, Itália, Nova Zelândia, Portugal, África do Sul e EUA.
Tem um repertório de ópera vasto, mas é particularmente conhecido pelas suas interpretações de Janáček, Verdi e Mozart. É um dos raros maestros que dirigiu todas as principais companhias de ópera britânicas, apresentando obras como Un ballo in maschera (Royal Opera House) e as estreias britânicas de Cornet Christoph Rilke de Matthus e The Makropoulus Case (Glyndebourne Touring Opera). Dirigiu ainda obras de Lehár, Mozart e Janáček (Ópera Escocesa), Prokofieff, e ainda a estreia mundial de Bakxai de John Buller na English National Opera. Com a Opera North, dirigiu produções com música de Falla, Gounod, Janáček, Lehár, Martinů, Puccini, Rachmaninoff, Ravel e Verdi. Em 2000 dirigiu uma transmissão em directo de As Bodas de Fígaro para a BBC. No festival Garsington Opera, dirigiu óperas de Stravinski, Martinů, Mozart e Humperdinck. Foi Director Musical da English Touring Opera entre 1993 e 1996.
No domínio da música sinfónica, o seu repertório é também extenso e variado, destacando-se particularmente as obras de Mozart, Nielsen, Chostakovitch e Tchaikovski. Desenvolve relações especialmente duradouras com a Sinfónica de Limburgo (Holanda), a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e o Collegium Musicum Bergen (Noruega). Trabalhou com muitas das principais orquestras britânicas e de países como Austrália, Israel, México, Holanda, Noruega e Portugal.
Martin André tem um interesse particular em ajudar a nova geração de músicos, especialmente maestros. Tem uma relação próxima com o Royal College of Music (Londres), onde criou um Programa de Treino de Repertório Orquestral. Em 2006, fundou a orquestra portuguesa de jovens Momentum Perpetuum, que dirigiu durante cinco anos e com a qual fez uma digressão a Itália.
Entre 2010 e 2013, foi Director Artístico do Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa. Como tal, foi Director Executivo de duas das maiores instituições portuguesas: a Ópera Nacional e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Para além das funções executivas, dirigiu várias produções entre as quais uma trilogia de La traviata, Il trovatore e Rigoletto para comemorar o Bicentenário de Verdi em 2013. Com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigiu a integral das Sinfonias de Mozart e outras grandes obras sinfónicas e corais.
Desenvolveu depois dois grandes projectos na Dinamarca com as óperas Lucia di Lammermoor e L’amico Fritz para a Den Jyske Opera, tendo dirigindo 5 orquestras diferentes na digressão nacional das produções. Com a Sinfónica da BBC e os BBC Singers, fez a estreia mundial de A Christmas Carol de Neil Brand. Dirigiu também a Orquestra Sinfónica de Banguecoque.
2020/21
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- Programa de sala - Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música - 18 mar 2016
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Obras de Rachmaninoff e Mussorgski/Ravel.
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- Programa de Sala - Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música - 26 jun 2015
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Obras de Offenbach, Herschel, Haydn, Duparc e Mozart.