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Francisco Ferreira tem um percurso artístico que o tem vindo a destacar com uma carreira multidisciplinar. É diplomado em Saxofone pelos Conservatórios de Música do Porto e de Limoges (França) e pela Escola Superior de Música de Lisboa, com as mais altas classificações. Teve o mérito de desenvolver em Portugal uma importante classe de saxofone com imensos alunos premiados em concursos nacionais e internacionais.
Tem vindo a dedicar-se igualmente ao desenvolvimento das orquestras de sopro, o que o levou a trabalhar direcção de orquestra com Jan Cober, Marc Tadue, Eugene Corporon, Douglas Bostock e José Pascual Vilaplana, concluindo em 2007 o Mestrado em Direcção de Orquestra no Real Conservatório dos Países Baixos em Maastricht.
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do Instituto Camões, premiado pela Fundação Eng.º António de Almeida e vencedor do Concurso “Ouvir e Falar” da responsabilidade do maestro António Victorino d’Almeida, apresentado na RTP.
Apresenta-se regularmente em concertos na Europa, na Ásia e no Brasil. Tocou a solo com a Orquestra Sinfónica do Porto, as Orquestras Clássicas do Porto e da Madeira, a Banda Sinfónica Portuguesa, a Banda da Polícia de Segurança Pública de Lisboa, as Bandas de Curitiba (Brasil) e Municipal da Corunha (Espanha) e ainda com a Orquestra Portuguesa de Saxofones. É frequentemente convidado para orientar masterclasses e para integrar júris de prestigiados concursos nacionais e internacionais de saxofone e de bandas.
Como maestro, dirigiu imensas formações de sopro e percussão, nomeadamente as Bandas Sinfónicas da Guarda Nacional Republicana (Lisboa), da Covilhã e do Conservatório de Música do Porto, as Orquestras de Sopros do Algarve, da Escola Superior de Música de Lisboa e das escolas profissionais de Espinho, Beira Interior e ARTEAM, a Filarmonia de Vermoim (Maia), a Orquestra da União Europeia, a Rundfunk-Blasorchester Leipzig (Alemanha), a Banda Sinfónica de Tatuí (São Paulo, Brasil), a Orquestra de Sopros de Gran Canaria, as Bandas Municipais de Santa Cruz de Tenerife, de Vitória — Gasteiz e de Pontevedra (Espanha), a Orquestra do Norte, entre outras.
Nesta área, foi vencedor do 1.º prémio do II Concurso Internacional de La Sénia (Espanha) e World Music Contest em Kerkrade (Holanda), na categoria superior — com a mais alta classificação de todas as edições, na qualidade de maestro titular e director artístico da Banda Sinfónica Portuguesa, cargos que ocupa desde a fundação desta instituição.
É ainda Director Pedagógico da Academia de Música de Costa Cabral — Porto. Paralelamente à sua carreira artística, licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa.
2021/22
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