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Desde que fundou o Bach Collegium Japan em 1990, Masaaki Suzuki tornou-se uma das grandes autoridades na obra de Bach. É Director Musical do agrupamento desde então, levando-o regularmente a grandes salas e festivais na Europa e EUA e construindo uma reputação notável pelo refinamento expressivo das suas performances.
Além de trabalhar com agrupamentos de época reconhecidos, tais como o Collegium Vocale Gent e o Philharmonia Baroque, é convidado para dirigir repertório tão diverso como Britten, Fauré, Haydn, Mahler, Mendelssohn, Mozart e Stravinski com orquestras como a Sinfónica Alemã de Berlim, Orquestra da Gewandhaus de Leipzig, Sinfónica de Melbourne, Filarmónica de Nova Iorque, Sinfónica da Rádio de Estugarda e Filarmónica de Tóquio. Nesta temporada estreia-se com as Sinfónicas de Baltimore e Montréal (EUA) e a Orquestra da Ópera e Ballet de Perm (Rússia). Dirige a Sinfónica de Barcelona e Nacional da Catalunha e regressa à Filarmónica de Bergen e à Tapiola Sinfonietta. No Verão de 2015 apresenta-se no Festival Bach de Oregon.
A impressionante discografia de Suzuki para a BIS, incluindo a integral de Bach para cravo e as grandes obras corais e cantatas sacras do compositor alemão, trouxe-lhe o aplauso da crítica. Em 2014 conclui a épica gravação, pelo Bach Collegium Japan, da integral das Cantatas Sacras (55 volumes) iniciada em 1995, conquistando o Prémio ECHO Klassik por esse feito. Em 2010, juntamente com o seu ensemble, recebeu o Preis der Deutschen Schallplattenkritik e o Diapason d’Or de l’Année pela gravação de motetes de Bach, também galardoada com um BBC Music Magazine Award em 2011.
Com o Bach Collegium Japan, nesta temporada, destaca-se a estreia do ensemble no México e na República Checa – Festival Primavera de Praga; na Europa, apresenta-se nos Festivais de Erzgebirge e Flandres.
Masaaki Suzuki combina a sua carreira de maestro com o trabalho como organista e cravista. Nasceu em Kobe, diplomou-se em composição e órgão na Universidade de Artes e Música de Tóquio e estudou cravo e órgão no Conservatório Sweelinck em Amesterdão com Ton Koopman e Piet Kee. Fundou e dirige o departamento de Música Antiga na Universidade das Artes de Tóquio, é Professor Visitante de Direcção Coral na Yale School of Music e Yale Institute of Sacred Music e maestro do Yale Schola Cantorum.
Em 2012 recebeu a Medalha Bach de Leipzig e em 2013 o Prémio Bach da Royal Academy of Music. Em 2001, foi condecorado na Alemanha com a Verdienstkreuz am Bande des Verdienstordens der Bundesrepublik.
2014
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