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Com sede na cidade do Porto, a Banda Sinfónica Portuguesa teve o seu concerto de apresentação a 1 de Janeiro de 2005 no Rivoli, Teatro Municipal do Porto, onde também gravou o seu primeiro CD, tendo entretanto recebido um importante apoio por parte da Culturporto, da Portolazer e da Ágora na divulgação e expansão do seu projecto nesta cidade. A partir de 2007, a BSP é convidada pela Fundação Casa da Música a apresentar-se regularmente na Sala Guilhermina Suggia, onde tem vindo a interpretar regularmente um conjunto de obras originais de compositores portugueses e estrangeiros, sendo responsável pela execução em primeira audição de mais de meia centena de obras, resultante ainda do seu concurso de composição e de encomendas. Em Abril de 2010, lançou o álbum A Portuguesa com obras exclusivamente de compositores portugueses, num concerto realizado no auditório da Faculdade de Engenharia do Porto. Tem vindo a gravar regularmente outros trabalhos, nomeadamente Traveler (2011), Hamlet (2012) Oásis (2013), Grand Concerto pour Orchestre d’Harmonie (2014), Sinfónico com Quinta do Bill (2015), Trilogia Romana (2015), Porto (2016), The Ghost Ship (2017) e Night and Day (2019).
A BSP possibilitou, na maioria dos seus concertos, a apresentação de talentosos solistas nacionais e internacionais, sendo de destacar nomes como Pedro Burmester, Sérgio Carolino, Mário Laginha, Elisabete Matos, Marco Pereira, Jean-Yves Fourmeau, Nuno Pinto, Vicente Alberola, Pierre Dutot, Vincent David, Horácio Ferreira, Rubén Simeó, Vasco Dantas, incluindo vários músicos que integram a formação. Alguns concertos contaram ainda com a participação de vários coros e com grupos como Vozes da Rádio, Quinta do Bill, Quarteto Vintage, European Tuba Trio, entre outros.
Maestros internacionalmente reputados como Jan Cober, José Rafael Vilaplana (maestro principal convidado da BSP), Douglas Bostock, Baldur Brönnimann, Alex Schillings, Marcel van Bree, Rafa Agulló, Dario Sotelo, Henrie Adams, Eugene Corporon e Andrea Loss dirigiram a BSP com enorme sucesso, tendo considerado este projecto como extraordinário e de uma riqueza cultural enorme para Portugal. A BSP tem vindo a receber até ao momento as melhores críticas, não só do público em geral, como também de prestigiados músicos nacionais e estrangeiros. Maestros portugueses como Pedro Neves, Fernando Marinho, Alberto Roque, José Eduardo Gomes, Hélder Tavares, Luís Carvalho, André Granjo, entre outros, dirigiram também a orquestra.
Destaca-se a realização de concertos nas principais salas de espectáculo de norte a sul do país, Igrejas, Santuário de Fátima, bem como na vizinha Espanha — no Teatro Monumental de Madrid (RTVE) e ainda nas cidades de Pontevedra, Corunha, Ávila, Llíria, Lleganés e participações nos Certames Internacionais de Boqueixón e Vila de Cruces (Espanha).
A BSP obteve os 1.os prémios no II Concurso Internacional de Bandas de La Sénia na Catalunha (Espanha, 2008), na 1.ª secção, e na categoria superior (Concert Division) do 60.º World Music Contest em Kerkrade (Países Baixos, 2011), com a mais alta classificação alguma vez atribuída em todas as edições daquele que é considerado o “campeonato do mundo de bandas”.
Em 2014, a BSP realizou a sua primeira tournée intercontinental pela China, realizando cinco concertos nas cidades de Hangzhou, Jiangyin, Shaoxing, Ningbo e Jiaxing. Participou em 2017 na qualidade de orquestra de referência no panorama internacional, no 18.º Festival do World Music Contest em Kerkrade e na 17.ª Conferência Mundial da World Association for Symphonic Bands and Ensembles em Utrecht. Realizou em Novembro de 2019 uma digressão às Canárias, actuando em Tenerife e na Gran Canaria.
Outros objectivos passam pela organização de masterclasses de instrumento com professores de reconhecido mérito artístico, bem como Cursos de Direcção (contando-se já 25 edições) orientados pelos prestigiados maestros Marcel van Bree, Jan Cober (Holanda), Douglas Bostock (Inglaterra), José Rafael Vilaplana (Espanha), Eugene Corporon (EUA) e Baldur Brönnimann (Suíça). Em 2017, deu início ao festival BSP Júnior, que reúne anualmente centenas de jovens promissores instrumentistas.
A Banda Sinfónica Portuguesa é uma associação cultural, sem fins lucrativos, apoiada pela Direcção-Geral das Artes. A direcção artística está a cargo do maestro Francisco Ferreira.
Flautas
Herlander Sousa
Daniela Anjo
David Leão (piccolo)
Oboés
Juliana Félix
Beatriz Correia
Fernanda Amorim (corne inglês)
Fagotes
Pedro Rodrigues
Bruna Carvalho
Clarinetes
Horácio Ferreira
Tiago Batista
Ana Rita Petiz
Nuno Sousa
João Ramos
Luísa Marques
Rui Lopes
Mário Apolinário
Pedro Ramos
Bruno Silva
Sofia Rocha
Miguel Ramos
Filipe Pereira (requinta)
Daniel Amaro (baixo)
Saxofones
José Pedro Gonçalinho (alto)
Ana Rita Pereira (alto)
Isabel Anjo (tenor)
Jorge Sousa (tenor)
Lúcio Monteiro (barítono)
Trompas
Pedro Martins
Luís Oliveira
Hélder Vales
Nuno Silva
Nuno Matos
Trompetes
João Sousa
Sérgio Pereira
Tiago Peixoto
André Santos
Emanuel Machado
Trombones
Fábio Moreira
Joaquim Oliveira
Miguel Barros (baixo)
Eufónios
Nuno Costa
Luís Gomes
Tubas
Jorge Fernandes
Fábio Rodrigues
Percussão
Sandro Andrade (tímpanos)
Jorge Lima
Luís Santiago
Paulo Mota
Daniel Araújo
Jorge Pereira
Contrabaixo
João Pinto
Harpa
Erica Versace
2022
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