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Natural de Milão (1972), Stefano Bollani iniciou os estudos de piano aos seis anos e começou a carreira profissional aos quinze. Depois de se diplomar no Conservatório Luigi Cherubini em Florença, em 1993, começou a apresentar‑se nos palcos mais famosos do mundo (do Umbria Jazz ao Festival de Jazz de Montréal, do Town Hall em Nova Iorque ao La Fenice em Veneza, do Barbican em Londres à Salle Pleyel em Paris e La Scala em Milão...), colaborando com grandes músicos incluindo Richard Galliano, Caetano Veloso, Hamilton de Holanda, Phil Woods, Lee Konitz, Miroslav Vitous, Han Bennink, Aldo Romano, Michel Portal, Gato Barbieri, Pat Metheny, Bobby McFerrin, Franco D’Andrea, Martial Solal, Uri Caine, John Abercrombie, Hector Zazou, Giovanni Sollima, Paolo Fresu, Elliot Sharp, Sainhko Namcythclack, Daniel Harding, Kristian Jarvi e ainda Chick Corea, com quem gravou um álbum a duo ao vivo chamado Orvieto (ECM 2011).
A colaboração mais importante da sua vida começou em 1996 – e desde então não terminou –, com o seu mentor, o trompetista Enrico Rava, com quem fez centenas de concertos e gravou treze discos. Os mais recentes são: Tati (ECM, 2005), em trio com Paul Motian na bateria; The third man (ECM, 2007), em duo; e New York Days (ECM 2008), em quinteto com Mark Turner, Larry Grenadier e Paul Motian.
Compõe bandas sonoras para teatro, cinema e dança, publicou um romance (La sindrome di Brontolo, 2006) e dois livros sobre música (L’America di Renato Carosone, 2002; Parliamo di musica, 2013).
Conduz e assina a autoria de um programa de rádio sobre música para a Radiorai3, o canal cultural da rádio nacional (Il dottor Djembè), e criou também um programa de televisão em directo com muitos convidados, intitulado Sostiene Bollani (2011), que foi um enorme sucesso em Itália.
Para Bollani, a música não tem fronteiras. É por isso que continua a procurar novas colaborações, mesmo nos campos da música clássica (tocando e gravando concertos para piano e orquestra de Poulenc, Ravel e Gershwin) e da música pop.
2013