-
Sarah Wegener tem uma colocação de voz perfeita: uma amplitude tonal completa, um timbre soberbo que se mantém suave mesmo em volume alto, e um legato perfeito. Aborda todos os papéis com uma intensidade cativante e tem fascinado auditórios com a riqueza e o calor da sua voz. Interpretou canções de Strauss em Munique, Londres e Hamburgo, sob a direçcão de M. Jansons e V. Jurowski; a 8.ª Sinfonia de Mahler dirigida por K. Petrenko em Bregenz, E. Inbal em Hamburgo e K. Nagano em Montréal; e o programa “War and Peace”, em torno de obras de Händel e Purcell, que também apresentou no Festival SWR de Schwetzingen. Distingue-se igualmente como intérprete de lied, com discos aclamados pela crítica como Into the Deepest Sea e Zueignung.
Concertos e recitais levaram-na aos mais importantes festivais e salas de concertos da Europa e do Japão. Cantou papéis principais na Royal Opera House de Londres, na Ópera Alemã de Berlim, no Festival de Viena, no Teatro de Bona, no Teatro Estatal de Saarbrücken e no Festival Tongyeong (Coreia do Sul).
Altamente conceituada na interpretação de repertório clássico, romântico e contemporâneo, Sarah Wegener cantou recentemente Das Paradies und die Peri de Schumann (Jérémie Rhorer, Le Cercle de l’Harmonie), Stabat Mater de Dvořák (Philippe Herreweghe, Orquestra dos Campos Elísios, Collegium Vocale Gent), Floß der Medusa de Henze (Sinfónica da Rádio de Viena, Cornelius Meister), Paixão segundo São Lucas de Penderecki (Sinfónica de Montréal, Kent Nagano), Missa solemnis de Beethoven (Filarmónica Real de Liverpool, Andrew Manze) e as Seis Canções de Schoenberg (Saarbrücken). Estreou várias obras de Georg Friedrich Haas, incluindo a ópera Bluthaus, que lhe valeu o prémio Cantora do Ano em 2011 pela revista Opernwelt. Em 2021, interpretou pela primeira vez o papel de Freia em O Ouro do Reno de Wagner, em Colónia e Amesterdão.
A temporada 2022/23 começa com Sarah Wegener enquanto Condessa em As Bodas de Fígaro de Mozart, na Konzerthaus de Blaibach. No Outono, canta as Quatro Últimas Canções de Strauss com a Sinfónica de Hamburgo, sob a direcção de Jacek Kaspszyk, e com a Sinfónica da Rádio da Bavária e o maestro Zubin Mehta. Interpreta a Sinfonia n.º 8 de Mahler com a Royal Philharmonic Orchestra e Vasily Petrenko, no Royal Albert Hall de Londres. Agendadas estão ainda as interpretações de Das klagende Lied de Mahler (Porto); Sinfonia “Kaddish” de Bernstein (Sinfónica da MDR e Dennis Russel Davies, na Gewandhaus de Leipzig, na Elbphilharmonie e na Philharmonie de Berlim); obras de Berg e Holliger (Filarmónica Eslovena); e canções de Alma Mahler (Orquestra Estatal Brandeburguesa). Em Junho de 2023, canta Arche de Widmann, sob a direcção de Kent Nagano, na Elbphilharmonie.
A discografia de Sarah Wegener inclui Trakl-lieder de Boesmans, Die stumme Serenade de Korngold, Missa em Dó menor de Mozart e Petite Messe Solennelle de Rossini, e ainda obras de Kurtág, Carter e Holliger. Nos OPUS Klassik 2019, foi nomeada Cantora do Ano com a obra Labyrinth III de Jörg Widmann. O seu segundo CD de lied com Götz Payer, focado em Richard Strauss, está de novo nas nomeações dos OPUS Klassik 2022. A gravação de canções arranjadas por B. A. Zimmermann com a Sinfónica da WDR está prestes a ser editada pela WERGO.
Depois de ter tocado contrabaixo, a soprano anglo-alemã estudou canto com Jaeger-Böhm em Estugarda e frequentou masterclasses com Gwyneth Jones e Renée Morloc.
2022
-
Obras relacionadas
-
-
Ordernar por
-
- more
-