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  • 1. Ária (soprano): “Liebster Jesu, mein Verlangen”

    2. Recitativo (baixo): “Was ist's, daß du mich gesuchet”

    3. Ária (baixo): “Hier, in meines Vaters Stätte”

    4. Recitativo (soprano, baixo): “Ach! heiliger und großer Gott”

    5. Ária em dueto (soprano, baixo): “Nun verschwinden alle Plagen”

    6. Coral: “Mein Gott, öffne mir die Pforten”

    A Cantata “Liebster Jesu, mein Verlangen”, BWV 32 (Amado Jesus, meu desejo) foi composta para o primeiro domingo a seguir à festa da Epifania do Senhor. O texto pode ser entendido como diálogo entre Jesus e a Alma – símbolo do cristão crente. Mas o pano de fundo para o poeta, Georg Christian Lehms, foi a perícope do jovem Jesus no templo, “perdido” pelos pais. A voz da Alma é, por conseguinte, também a voz de Maria procurando o filho. Como é habitual com Bach, Jesus é representado por um baixo, a Alma/Maria por uma soprano. Os restantes participantes são o coro, um oboé, instrumentos de arco e baixo contínuo.

    A cantata começa com uma ária em Mi menor da Alma/Maria, quase em dueto com o oboé: “Amado Jesus, meu desejo, Diz-me, onde te encontro?” Um ritmo ostinato percorre a ária toda e leva a ansiedade (“onde te encontro?”) até ao fim. Jesus responde num recitativo muito curto: “Porque me procuras? Não sabes que devo estar na casa do meu Pai?” Segue-se uma ária para baixo (Jesus), violino e baixo contínuo na qual a perfeição da casa de Deus (ou seja, do templo) é apresentada em compasso de três colcheias, com cada colcheia por seu turno tripartida na voz do violino: o número Três simboliza a perfeição. O diálogo central consiste num recitativo acompanhado e numa ária em dueto, com as belas linhas do salmo “Quão doce é a tua casa”. “Os lamentos e as dores” causados pela ansiedade de não encontrar Jesus ainda estão audíveis nas figuras melódicas de suspiros, enquanto um movimento leve e dançante marca o seu desaparecimento. Finalmente, o coro, em sereno Sol maior, com texto de Paul Gerhardt, vem pedir: “Meu Deus, abre-me os portões de tamanha graça e bondade”.


    Christine Wassermann Beirão, 2014

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