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Apresentação
A origem da Orquestra remonta a 1947, ano em que foi constituída a Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, que desde então passou por diversas designações.
A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música tem sido dirigida por reputados maestros, de entre os quais se destacam Stefan Blunier, Baldur Brönnimann, Olari Elts, Peter Eötvös, Heinz Holliger, Elihau Inbal, Michail Jurowski, Christoph König, Reinbert de Leeuw, Andris Nelsons, Vasily Petrenko, Emilio Pomàrico, Peter Rundel, Michael Sanderling, Vassily Sinaisky, Tugan Sokhiev, John Storgårds, Jörg Widmann, Ryan Wigglesworth, Antoni Wit, Christian Zacharias, Lothar Zagrosek, Nuno Coelho, Pedro Neves, Joana Carneiro, Abel Pereira, Tito Ceccherini e Clemens Schuldt.
Diversos compositores trabalharam também com a orquestra, no âmbito das suas residências artísticas na Casa da Música, destacando-se os nomes de Emmanuel Nunes, Jonathan Harvey, Kaija Saariaho, Magnus Lindberg, Pascal Dusapin, Luca Francesconi, Unsuk Chin, Peter Eötvös, Helmut Lachenmann, Georges Aperghis, Heinz Holliger, Harrison Birtwistle, Georg Friedrich Haas, Jörg Widmann e Philippe Manoury, a que se junta em 2022 a compositora Rebecca Saunders.
A Orquestra tem pisado os palcos das mais prestigiadas salas de concerto de Viena, Estrasburgo, Luxemburgo, Antuérpia, Roterdão, Valladolid, Madrid, Santiago de Compostela e Brasil, e em 2021 actuou pela primeira vez na emblemática Philharmonie de Colónia. Em 2022, apresenta novas encomendas da Casa da Música aos compositores Rebecca Saunders, Philippe Manoury, António Pinho Vargas e Solange Azevedo. Nesta temporada, destaca-se ainda a interpretação das óperas Senza sangue de Peter Eötvös e O Castelo do Barba Azul de Béla Bartók, numa sessão única com direcção do próprio Eötvös, e grandes obras corais-sinfónicas como o Requiem de Verdi e a Grande Missa em Dó menor de Mozart, ao lado do Coro Casa da Música.
As temporadas recentes da Orquestra foram marcadas pela interpretação das integrais das sinfonias de Mahler, Prokofieff, Brahms e Bruckner; dos concertos para piano e orquestra de Beethoven e Rachmaninoff; e dos concertos para violino e orquestra de Mozart. Em 2011, o álbum “Follow the Songlines” ganhou a categoria de Jazz dos prémios Victoires de la musique, em França. Em 2013 foram editados os concertos para piano de Lopes-Graça, pela Naxos, e o disco com obras de Pascal Dusapin foi Escolha dos Críticos na revista Gramophone. Nos últimos anos surgiram os discos monográficos de Luca Francesconi (2014), Unsuk Chin (2015), Georges Aperghis (2017), Harrison Birtwistle (2020), Peter Eötvös e Magnus Lindberg (2021), além de gravações de dezenas de obras de compositores portugueses.
A origem da Orquestra remonta a 1947, ano em que foi constituída a Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, que desde então passou por diversas designações. Após a extinção das Orquestras da Radiodifusão Portuguesa foi fundada a Régie Cooperativa Sinfonia (1989-1992), sendo posteriormente criada a Orquestra Clássica do Porto e, mais tarde, a Orquestra Nacional do Porto (1997), alcançando a formação sinfónica com um quadro de 94 instrumentistas em 2000. A Orquestra foi integrada na Fundação Casa da Música em 2006, vindo a adoptar a actual designação em 2010.
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Stefan Blunier
direcção musical
Stefan Blunier tornou-se maestro titular da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música no início de 2021. Para além dos seus compromissos no Porto, a temporada 2021/22 leva-o a dirigir a Orquestra da Suíça Romanda, a Sinfónica de Berna, a Orquestra Estatal de Darmstadt, a Sinfónica da Ópera de Toulon e a Sinfónica de Singapura. Regressa à Deutsche Oper am Rhein com Macbeth de Verdi.
Depois do grande sucesso que foi a nova produção de Wozzeck de Berg,no Grand Théâtre de Genève, em 2017, Blunier foi imediatamente convidado para uma nova produção de O Barão Cigano. Dirigiu depois Lohengrin na Ópera de Frankfurt, onde foi também bem-sucedido com Daphne, Tristão e Isolda e Carmen. É convidado frequente da Ópera Alemã de Berlim, onde se apresentou recentemente com Carmen, Salomé e O Morcego. Dirigiu Diálogos das Carmelitas de Poulenc na Ópera Estatal de Hamburgo, Os Contos de Hoffmann na Den Norske Opera (Oslo) e na Komische Oper (Berlim), e ainda uma nova produção de Der ferne Klang de Schreker na Ópera Real Sueca.
Com produções como Der Golem de Eugen d’Albert e Irrelohe de Schreker, Stefan Blunier ajudou a Orquestra Beethoven e a Ópera de Bona a conquistarem prestígio para lá da sua região, durante o período em que foi director geral de música da cidade, até 2016. Ambas as óperas foram editadas pela Dabringhaus & Grimm e receberam vários prémios: ECHO 2011 (Golem) e 2012 (Irrelohe), bem como o Prémio da Crítica Discográfica Alemã 2012 (Irrelohe). O seu trabalho com esta orquestra incluiu a gravação de uma impressionante discografia, com obras raramente apresentadas de Anton Bruckner, Franz Liszt e Franz Schmidt, bem como a criação de um ciclo dedicado a Beethoven.
Como maestro de ópera, Stefan Blunier tem-se apresentado em cidades como Munique, Hamburgo, Leipzig, Estugarda, Montpellier, Oslo, Berna e Londres. Como convidado, dirigiu praticamente todas as orquestras sinfónicas das rádios alemãs, a Orquestra da Gewandhaus de Leipzig, a Sinfónica de Duisburg, o Frankfurt Museumskonzerte e muitas orquestras da Dinamarca, da Bélgica, do Extremo Oriente, da Suíça e de França. Mais recentemente, dirigiu a Sinfónica NHK (Japão), a Sinfónica Escocesa da BBC, a Sinfónica Nacional da Irlanda, a Filarmónica de Estugarda, a Sinfónica do Porto Casa da Música, as Filarmónicas de Rheinland-Pfalz e do Sul da Holanda, a Orquestra da Rádio Norueguesa e a Century Symphony Orchestra de Osaka. Paralelamente aos seus compromissos em Bona, foi maestro convidado principal da Orquestra Nacional da Bélgica (2010 2013).
Natural de Berna (Suíça), Stefan Blunier estudou piano, trompa, composição e direcção de orquestra em Berna e na Escola Superior Folkwang, em Essen. É fundador do Ensemble für Neue Musik Essen. Depois das bem-sucedidas participações nos Concursos de Direcção de Besançon e Malko, foi nomeado maestro titular associado em Mannheim e director musical e maestro titular em Darmstadt (2001-2008), antes de assumir o seu mandato como director geral de música da Ópera e da Orquestra Beethoven de Bona (2008-2016).
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Christian Zacharias
direcção musical
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Leopold Hager
direcção musical
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Músicos
Composição Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música
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Evgeny Makhtin
Concertino
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James Dahlgren
Concertino honorário - Violino
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Álvaro Pereira
Segundo Concertino - Violino
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Alan Guimarães
Violino
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Radu Ungureanu
Concertino Assistente - Violino
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Andras Burai
Violino
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Emilia Vanguelova
Violino
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Evandra Gonçalves
Violino
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José Despujols
Violino
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Ianina Khmelik
Violino
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Maria Kagan
violino
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Roumiana Badeva
Violino
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Tünde Hadadi
Violino
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Vadim Feldblioum
violino
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Vladimir Grinman
Violino
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Ana Madalena Ribeiro
Chefe de naipe - Violino
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Nancy Frederick
Solista A - Violino
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Tatiana Afanasieva
Solista B - Violino
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Domingos Lopes
Violino
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José Paulo Jesus
Violino
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Karolina Andrzejczak
violino
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Lilit Davtyan
Violino
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Mariana Costa
Violino
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Nikola Vasiljev
Violino
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Paul Almond
Violino
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Pedro Rocha
Violino
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Catarina Martins
violino - Violino
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Mateusz Stasto
Chefe de naipe - Viola
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Joana Pereira
Solista A - Viola
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Pedro Meireles
Solista B - Viola
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Anna Gonera
viola - Viola
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Biliana Chamlieva
Viola
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Francisco Moreira
Viola
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Emília Alves
Viola
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Hazel Veitch
Viola
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Jean-Loup Lecomte
Viola
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Luís Norberto Silva
Viola
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Rute Azevedo
Viola
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Theo Ellegiers
Viola
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Nikolai Gimaletdinov
Chefe de naipe - Violoncelo
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Vicente Chuaqui
Solista A - Violoncelo
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Feodor Kolpashnikov
Solista B - Violoncelo
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Aaron Choi
Violoncelo
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Bruno Cardoso
Violoncelo
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Hrant Yeranosyan
Violoncelo
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Michal Kiska
Violoncelo
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Sharon Kinder
Violoncelo
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João Cunha
violoncelo - Violoncelo
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Irene Alvar
violoncelo - Violoncelo
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Rui Rodrigues
Chefe de naipe - Contrabaixo
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Florian Pertzborn
Solista A - Contrabaixo
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Altino Carvalho
Contrabaixo
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Joel Azevedo
Contrabaixo
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Nadya Choi
Contrabaixo
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Slawomir Marzec
Contrabaixo
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Tiago Pinto Ribeiro
Contrabaixo
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Paulo Barros
Chefe de naipe - Flauta
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Ana Maria Ribeiro
Solista A - Flauta
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Alexander Auer
Solista B - Flauta
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Angelina Rodrigues
Solista B - Flauta
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Aldo Salvetti
Chefe de naipe - Oboé
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Tamás Bartók
Solista A - Oboé
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Eldevina Materula
Solista B - Oboé
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Roberto Henriques
Solista B - Oboé
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Luís Silva
Chefe de naipe - Clarinete
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Carlos Alves
Solista A - Clarinete
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Gergely Suto
Solista B - Clarinete
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João Moreira
Solista B - Clarinete
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Gavin Hill
Chefe de naipe - Fagote
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Robert Glassburner
Solista A - Fagote
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Vasily Suprunov
Solista B - Fagote
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Cândida Nunes
fagote - Fagote
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Nuno Vaz
Chefe de naipe - Trompa
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Bohdan Sebestik
Solista A - Trompa
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Eduard Tauber
Solista A - Trompa
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Hugo Carneiro
Solista B - Trompa
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José Bernardo Silva
Solista A interino - Trompa
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Sérgio Pacheco
Chefe de naipe - Trompete
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Ivan Crespo
Solista A - Trompete
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Luís Granjo
Solista B - Trompete
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Rui Brito
Solista B - Trompete
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Severo Martínez
Chefe de naipe - Trombone
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Dawid Seidenberg
Solista A - Trombone
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Nuno Martins
Solista B - Trombone
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Sérgio Carolino
Solista A - Tuba
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Jean-François Lézé
Timpaneiro solista
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Bruno Costa
Solista A - Percussão
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Nuno Simões
Solista B - Percussão
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Paulo Oliveira
Solista B - Percussão
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Ilaria Vivan
Solista A - Harpa
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- Quatro abordagens sinfónicas contemporâneas - Público - 31 jan 2015
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Crítica de Pedro M.Santos (Público) ao concerto de 31 Janeiro 2015 da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música sob direcção de Baldur Brönnimann.
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- A juventude de Lachenmann e a maturidade de Burmester - 16 jan 2015
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Críticia do Diário de Notícias ao concerto 16 Janeiro com Pedro Burmester(piano) e Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.
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- Velhos recursos inesgotáveis - Público - 16 jan 2015
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Crítica do Público ao concerto 16 Janeiro com Pedro Burmester (piano) e Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.
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